A vida na cidade é uma vida agitada. Parece que toda a gente está em pé e em movimento. Ir para o trabalho, ir para as aulas, tomar café, chegar a uma reunião, encontrar-se com amigos, ir ao cabeleireiro, levar o cão ao cabeleireiro, tomar mais café, ir às compras, ir ao ginásio, encontrar-se com amigos depois do trabalho, jantar e, finalmente, chegar a casa. Cansativo, não?


Por toda a cidade, pessoas estão a tentar alcançar os seus 10 000 passos diários. É muita caminhada e isso é ótimo, mas todas estas andanças são um pouco duras para os pés. Para manter o ritmo, temos de ser gentis com eles e garantir que estão bem cuidados. Infelizmente, nem todos podemos usar os nossos chinelos confortáveis para o trabalho. O dia inteiro em sapatos profissionais ou de saltos altos pode ser mais um obstáculo para pés felizes.
Veja a Carolina, por exemplo, diretora de arte numa agência digital. Por vezes, gosta de usar saltos altos para o trabalho porque ficam fantásticos e a fazem sentir-se confiante. A Carolina sabe que um longo dia de saltos altos pode colocar pressão sobre os pés, por isso prefere usá-los em dias calmos no escritório. Mas a Carolina espera-a uma mudança de planos. A cliente acaba de chegar à cidade e quer encontrar-se hoje para fazer algumas mudanças de última hora à sua campanha. Isto significa novos prazos, novas reuniões e muita correria em pânico. Primeiro, Carolina precisa de se encontrar com a cliente. O seu hotel fica a três ruas de distância – demasiado perto para apanhar um táxi ou o metropolitano, por isso a Carolina caminha até lá, mas de saltos altos, três ruas podem ser um desafio. Caminha de volta para o escritório, senta-se durante 20 minutos e depois parte para outra reunião com o designer. Começa a sentir um ligeiro ardor no pé esquerdo, mas não há tempo para lidar com isso. Apanha um táxi, mas a estrada está bloqueada por trabalhos de construção, e ela tem de andar cinco ruas e agora a dor é mais forte. À hora de almoço, a Carolina já não tem energia. Formaram-se bolhas em ambos os pés e estão a deixá-la de péssimo humor. Se tivesse calçado sapatos confortáveis, estaria a correr e controlar a sua equipa, mas em vez disso está a sofrer no seu escritório, à procura de um penso na sua secretária.
Se ao menos tivesse à mão pensos para bolhas.
Mas as bolhas não afetam apenas mulheres de saltos altos. Tomemos como exemplo o Pedro, gestor de um local de construção. Hoje está a usar botas de trabalho novas, que ainda não suavizou. O seu dia consiste em verificar todo o local de construção, certificando-se de que todos apareceram, e andar com os arquitetos pelas imediações. Garantir que os materiais são enviados para as secções corretas, acompanhando os proprietários do edifício pelo local. Poeira e detritos começam a depositar-se nas suas botas, as bolhas estão a formar-se e o Pedro já está definitivamente a senti-las. Mas não há tempo para fazer uma pausa e procurar um penso para bolhas. Ele esforça-se, mas quando chega a casa, os seus pés não são uma visão agradável. Pena que não tinha pensos para bolhas na sua caixa de ferramentas.
A conclusão é que as bolhas acontecem a todos, e embora sejam pequenas, têm o poder de arruinar o seu dia. Se tiver sempre pensos para bolhas na sua pasta ou na gaveta da sua secretária, pode impedir que uma bolha nova piore ou aliviar a dor de uma bolha já formada. Assim, o seu dia será salvo e pode continuar no seu caminho.